Diferente de estilos como o jazz e o ballet, que possuem princípios de movimentos e metodologias pré-estabelecidos, a dança contemporânea não se limita a uma só técnica ou formato específicos. O artista tem autonomia para criar seus próprios movimentos conforme suas experiências e desejos. A dança contemporânea é recente – se comparada com outras modalidades – nasceu por volta da década de 50 como forma de expressar sentimento, pensamento e como forma de protesto contra a cultura clássica.
O bailarino atua livremente e se permite criar, explorando o corpo e ampliando as possibilidades. Os primeiros movimentos surgiram nos Estados Unidos, mas ganharam rapidamente outras regiões. Paralelamente, mas separado do que foi o ‘new dance’ na Inglaterra, há distinções das danças canadense e europeia.
As coreografias são criadas a partir de temas relacionados a questões políticas, sociais, culturais, autobiográficas entre outras. Não existe uma definição em um só estilo, a dança contemporânea abarca técnicas de corpo variadas, tudo pode ser aceito e levado em conta: os princípios estéticos que norteiam os movimentos surgem com a necessidade do indivíduo de se expressar de forma autêntica.